Feijão e arroz estão entre os alimentos com maior alta de preço em 2020 no Paraná

0 0

Em 2020, o arroz com feijão ficou mais salgado, e não foi de tempero, não. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Região Metropolitana de Curitiba o preço do arroz ficou 73,69 % mais caro, e o feijão teve aumento de 45,39% esse ano. E como foi o grupo de alimentação que puxou a alta da inflação ao longo do ano, quem mais sentiu a alta de preços foi quem ganha menos.

A inflação acumulada de alimentos para quem ganha até dois salários mínimos foi quase o dobro do que pra quem está na faixa de renda mais alta.

Analistas afirmam que o auxílio emergencial, distribuído pelo governo para quem ficou sem renda durante a pandemia, colaborou para o aumentar da procura por alimentos de primeira necessidade, o que ajudaria a explicar a alta dos preços no supermercado.

 as exportações. “A China recuperou antes a atividade econômica, ainda no segundo trimestre. E como o país tem 1 bilhão de pessoas, a demanda de consumo é bastante grande”, acrescentou o especialista.

Há ainda fatores climáticos. Das lavouras paranaenses, está saindo menos feijão. De acordo com o Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral), a área plantada é 4 mil hectares menor do que no ano passado. Ou seja, diminuiu de 152 mil hectares para 148 mil hectares. A expectativa dos produtores é de colher, nessa safra, 298 mil toneladas de feijão preto. Isso significa uma produção 6% menor do que na safra passada, quando foram colhidas 298 mil toneladas.

A falta de chuva obrigou muitos produtores da região central do Paraná a adiarem o plantio. Em geral, o feijão é plantado entre o final de agosto e início de setembro, mas esse ano a chuva só veio em outubro. Como consequência, a colheita de boa parte da safra só vai acontecer ano que vem.

E com menos produto no mercado, o preço pago ao produtor praticamente dobrou quando comparado com o ano passado. A saca de 60kg, que era comprada por R$ 127, chegou a R$ 252. Isso representa um aumento de 98% em 2020.

A boa notícia também vem do campo. Como a maior parte da safra deve ser colhida em janeiro, os preços podem diminuir.

G1

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Average Rating

5 Star
0%
4 Star
0%
3 Star
0%
2 Star
0%
1 Star
0%

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *