Litoral cheio de veranistas acende alerta para janeiro

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No dia 10 de dezembro um estudo divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já mostrava a possibilidade das festas de fim de ano agravar a situação da pandemia. “A circulação das pessoas no período de festas de fim de ano e férias deve acelerar a disseminação do vírus, que já circula com bastante velocidade e volta a ocupar os leitos hospitalares”, apontava o estudo.

O temor das autoridades é reforçado pelo que ocorreu em novembro, quando depois de uma grande circulação de pessoas no feriado de Finados (2 de novembro), dez dias depois os casos no Paraná voltaram a subir e bater recordes de novos casos e mortes, num repique da pandemia.

De 12 de março a 31 de julho (142 dias), o Estado registrou 83.690 diagnósticos positivos da doença e 2.113 mortes. De 1º de agosto a 11 de dezembro (133 dias), foram 236.398 testes positivos, com a ocorrência de 4.530 óbitos devido a complicações da doença.

O pior cenário para este fim de ano está se desenhando. A concentração de pessoas em plena pandemia do novo coronavírus no Litoral do Paraná. Apesar dos apelos das autoridades sanitárias e do governo do Estado antes mesmo do Natal para que as famílias repensassem a ida ao Litoral, ontem, as praias estavam lotadas.

Em Caiobá, o balneário estava bem movimentado e, não bastassem as aglomerações, o uso de máscara ainda parecia ser a exceção, e não a regra. O uso da máscara e o distanciamento, são recomendações mesmo para quem está na areia.

No último dia 18 de dezembro, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou uma série de medidas de comportamento a serem adotadas durante o período do verão em praias, praias de água doce e balneários do Estado. E a obrigatoriedade do uso de máscaras, obviamente, era uma das regras previstas, sendo dispensado o seu uso apenas quando as pessoas estiverem se alimentando, bebendo ou na água.

Outra medida que deve ser respeitada é o distanciamento de, no mínimo, 1,5 metros entre as pessoas. Além disso, recomenda-se que os veranistas tenham sempre consigo álcool gel 70% para higienização das mãos, sacolas ou sacos plástiocos para guardar as máscaras quando precisarem tirar e também máscaras adicionais para trocar sempre que ficarem úmidas.

Antes do Natal, o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, fez um apelo para que as pessoas não deixassem o distanciamento social. “A gente tem orientado de forma geral que quem puder ficar em casa, não viajar, que tome essa decisão. Quem tiver a escolha de fazer reunião familiar menor, é importante’, afirmou o secretário na semanqa passada.

No dia 10 de dezembro um estudo divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já mostrava a possibilidade das festas de fim de ano agravar a situação da pandemia. “A circulação das pessoas no período de festas de fim de ano e férias deve acelerar a disseminação do vírus, que já circula com bastante velocidade e volta a ocupar os leitos hospitalares”, apontava o estudo.

O temor das autoridades é reforçado pelo que ocorreu em novembro, quando depois de uma grande circulação de pessoas no feriado de Finados (2 de novembro), dez dias depois os casos no Paraná voltaram a subir e bater recordes de novos casos e mortes, num repique da pandemia.

De 12 de março a 31 de julho (142 dias), o Estado registrou 83.690 diagnósticos positivos da doença e 2.113 mortes. De 1º de agosto a 11 de dezembro (133 dias), foram 236.398 testes positivos, com a ocorrência de 4.530 óbitos devido a complicações da doença.

Bem Paraná

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