Após reunião neste sábado (16) no Rio de Janeiro, entidades que representam os caminhoneiros prometem fazer greve a partir de 1º de novembro caso o governo Bolsonaro não atenda uma lista de reivindicações da categoria e que incluem a redução do preço do diesel, a revisão da política de preços da Petrobras (PETR3 e PETR4) e o estabelecimento do frete mínimo.
Os caminhoneiros deram o prazo de 15 dias para que o governo atenda os pedidos. O encontro teve a participação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava).
“O Governo Bolsonaro teve o prazo de três anos para melhorar a vida do transportador autônomo e nada foi cumprido. Daremos mais 15 dias para que a nossa pauta de reivindicações, que é de conhecimento do ministro Tarcísio e do governo Bolsonaro, seja aplicada de fato para os caminhoneiros”, destaca Dahmer.
O que os caminhoneiros pedem
- Redução do preço do diesel e revisão da política de preços da Petrobras, conhecida como Preço de Paridade de Importação (PPI)
- Constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete;
- Retorno da Aposentadoria Especial com 25 anos de contribuição ao INSS e a inclusão do desconto do INSS pago pelo caminhoneiro (PL2574/2021) na Lei do Documento de Transporte Eletrônico;
- Aprovação do novo Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas (PLC 75/2018);
- Aperfeiçoamentos na proposta do voto em trânsito no Senado.
- Melhoria e criação de Pontos de Parada e Descanso(Lei 13.103/2015) entre outras medidas;
- Por Valor Investe
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