A prevenção do suicídio não se limita à rede de saúde, mas deve ir além dela, sendo necessária a existência de medidas em diversos âmbitos na sociedade, que poderão colaborar para a diminuição das taxas de suicídio. A prevenção deve ser também um movimento que leve em consideração os aspectos biológico, psicológico, político, social e cultural, no qual o indivíduo é considerado como um todo em sua complexidade.
O psicólogo Maykon Grassi, fala sobre os tabus que devem ser quebrados sobre a saúde mental, ela é importante, e deve ser cuidada, como qualquer outra parte do nosso corpo, quando quebramos ossos por exemplo, o médico realiza os exames necessários e somos tratados corretamente, com a saúde mental não deve ser diferente, quem teve ou tem crises de ansiedade por exemplo, sabe como este problema é real, e o quanto afeta o ser humano.
Os sinais de alerta descritos abaixo não devem ser considerados isoladamente. Não há uma “receita” para detectar seguramente quando uma pessoa está vivenciando uma crise suicida, nem se tem algum tipo de tendência suicida. Entretanto, um indivíduo em sofrimento pode dar certos sinais, que devem chamar a atenção de seus familiares e amigos próximos, sobretudo se muitos desses sinais se manifestam ao mesmo tempo.
O aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais durante pelo menos duas semanas: Essas manifestações não devem ser interpretadas como ameaças nem como chantagens emocionais, mas sim como avisos de alerta para um risco real.
Preocupação com sua própria morte ou falta de esperança: As pessoas sob risco de suicídio costumam falar sobre morte e suicídio mais do que o comum, confessam se sentir sem esperanças, culpadas, com falta de autoestima e têm visão negativa de sua vida e futuro. Essas ideias podem estar expressas de forma escrita, verbal ou por meio de desenhos.
Expressão de ideias ou de intenções suicidas: Fiquem atentos para os comentários abaixo. Pode parecer óbvio, mas muitas vezes são ignorados: “Vou desaparecer.”, “Vou deixar vocês em paz.”, “Eu queria poder dormir e nunca mais acordar.”, “É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar.”
Isolamento: As pessoas com pensamentos suicidas podem se isolar, não atendendo a telefonemas, interagindo menos nas redes sociais, ficando em casa ou fechadas em seus quartos, reduzindo ou cancelando todas as atividades sociais, principalmente aquelas que costumavam e gostavam de fazer.
Caso você esteja enfrentando algum tipo de sofrimento emocional, que inclua ou não ideações suicidas, não guarde seus sentimentos para si. No Brasil temos centros e instituições gratuitos voltados à promoção de suporte à saúde mental e espaços de acolhida ao público em geral, como as listadas a seguir:
CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da Família, Postos e Centros de Saúde) mais próximos de sua localidade.
Em situações de urgência e emergência: UPA 24H, SAMU (192), Corpo de Bombeiros (193), Pronto Socorro, Hospitais.
Centro de Valorização da Vida (CCV) (24 horas por dia/ 07 dias por semana) – Formas de contato: Ligação para o número 188. Chat da CVV pelo site https://www.cvv.org.br/chat
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