Para conter o avanço da Covid-19, o Governo do Paraná está estudando implantar toque de recolher e fechar praças e parques em todo o estado, de acordo com o secretário de Saúde, Beto Preto. A afirmação foi feita nesta terça-feira (1º) em entrevista à RPC.
De acordo com boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) de segunda-feira (30), o Paraná tem 277.424 casos confirmados do novo coronavírus com 6.099 mortes.
Segundo o secretário, o governo avalia implantar o toque de recolher das 23h às 5h em todo o estado para evitar a circulação do vírus. Beto Preto disse que a medida pode ser anunciada nos próximos dias.
Beto Preto disse ainda que os servidores que atuam nas repartições públicas estaduais podem voltar a trabalhar no regime de home office. Além disso, o governo deve recomendar que os municípios e outras esferas do poder adotem a mesma medida.
Leitos nos hospitais
Beto Preto afirmou que a rede estadual de saúde está reativando leitos nas alas Covid-19 dos hospitais para atender a demanda.
O gestor reforçou que não há falta de assistência, mas disse que a rede pública está chegando ao limite da capacidade de atendimento.
Além disso, nesta terça-feira entrou em vigor a suspensão das cirurgias eletivas em todo o estado pelo período de 30 dias.
De acordo com o secretário, a medida foi necessária para remanejar equipes e leitos para acomodar mais pacientes.
O governo também não descarta a ampliação da rede de hospitais que trabalham contra a Covid-19.
Provas do PSS
O Governo do Paraná está avaliando ainda a realização das provas do Processo Seletivo Simplificado (PSS) para a contratação de 4 mil professores. Cerca de 47 mil pessoas se inscreveram no edital.
As provas estão marcadas para o dia 13 de dezembro, mas poderão ser alteradas caso haja um aumento no número de casos, de acordo com o secretário Beto Preto.
O gestor disse que há a necessidade da realização da prova, mas que o processo só será feito se houver a manutenção e garantia dos parâmetros de segurança.
Ainda segundo o secretário, membros do governo e da Secretaria de Estado da Educação (Seed) devem se reunir para discutir o assunto.
G1
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