Setor de panificação volta a aquecer no Paraná

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O segmento de produção e comercialização de produtos de panificação e confeitaria está voltando a aquecer no Paraná. Após sofrer um verdadeiro baque durante a pandemia de Covid-19, quando as vendas despencaram e diversas empresas tiveram de fechar as portas definitivamente, o setor tem visto nos últimos tempos o número de negócios formais crescer e começa a esboçar uma recuperação. A notícia serve de alento para o dia 16 de outubro, quando é comemorado o Dia Mundial do Pão, data instituída há 20 anos
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Presidente do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria (Sipcep), Vilson Borgmann faz questão de ressaltar que esse movimento não significa que o mercado esteja ‘as mil maravilhas’. Segundo ele, as panificadoras e outras empresas do segmento viram as vendas cair em média 30% nos dois primeiros anos de crise sanitária (2020 e 2021) e ainda não conseguiram recuperar o que foi perdido. Além disso, o ano de 2022 até teve um início muito bom, especialmente até o mês de março, mas aí veio a guerra entre Rússia e Ucrânia e o custo da produção acabou subindo demais — os dois países do leste europeu estão entre os maiores produtores de trigo no mundo.

Apesar desses fatores complicadores, aos poucos o setor vai ganhando mais fôlego e, também, novas opções. Em setembro, por exemplo, alcançou o maior número de negócios formais no segmento de panificação dos últimos anos, com 285.051 estabelecimentos ativos em todo o país. Só no Paraná são 18.162 empresas, das quais 3.684 estão em Curitiba.
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O levantamento, feito com base no Painel de Empresas do DataSebrae (cuja fonte é a Receita Federal), considerou a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) para contabilizar as empresas em funcionamento nas atividades de “fabricação de produtos de panificação industrial”, “fabricação de produtos de padaria e confeitaria com predominância de produção própria” e “padaria e confeitaria com predominância de revenda”.

“Isso é um efeito da pandemia. Durante a crise sanitária, muitas pessoas perderam o emprego, renda, e começaram a fazer pão, salgado, bolo, tudo em casa, e alguns desses negócios deram certo. E hoje esses negócios estão se legalizando, saindo da informalidade, o que para nós é positivo, porque um setor informal gera concorrência desleal e insegurança alimentar”, diz o presidente do Sipcep, comentando ainda que a luta das padarias, agora, é para recuperar o nível de vendas e a movimentação de clientes que se tinha antes da pandemia.
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“Estamos num ritmo de crescimento e precisamos firmar esse crescimento”, diz Borgmann, enquanto Domingos Ademar Nodari Filho, proprietário da Florenze Pães e Doces, destaca a importância que os pães artesanais estão voltando a adquirir no mercado. “É uma realidade, as padarias estão voltando a fazer o pão artesanal, voltando para as receitas artesanais. Isso também está ajudando a atrair e fidelizar novos clientes e na questão do faturamento”, afirma o empresário.

Dia 27
Pão mais barato por um dia

Neste ano a já tradicional ação de vender o pão francês mais barato em comemoração ao Dia Mundial do Pão acontecerá no final do mês em Curitiba e região metropolitana. Será no próximo dia 27 que algumas panificadoras venderão o produto descontando do preço o valor referente à carga tributária do pão francês, que equivale a 22,5% do valor final do alimento. A ação normalmente acontece no próprio Dia do Pão ou na semana da celebração, mas neste ano acabou acontecendo mais tarde para que desse tempo de mais panificadoras aderirem à iniciativa.https://f2ac2145cc426be1af8b20e37609c058.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

“Padarias têm sofrido muito com a alta dos preços e a gente, quando vai repassar algum custo, vira o patinho feio da economia. Mas o panificador tem feito a parte dele, tem retido muitas dessas altas [no custo de produção] e gostaríamos que o cliente voltasse para as padarias, como era antes da pandemia. Não recuperamos ainda as vendas, os 30% que a gente perdeu durante a crise sanitária”
Vilson Borgmann, presidente do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria (SIPCEP)

Rodolfo Luis Kowalski 

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