Por volta das 19h desta quarta-feira (02), sem se identificar, uma pessoa ligou para a Polícia Militar de Entre Rios do Oeste informando que se envolveu em uma briga e possivelmente teria ferido um dos envolvidos com uma arma branca. A ligação foi interrompida sem maiores informações.
Na sequência a equipe foi informada de que uma pessoa foi vítima de esfaqueamento, próximo a uma tabacaria e teria sido encaminhada até o hospital do município.
A equipe médica informou aos policiais que a vítima possuía um corte na lateral esquerda do abdômen de cerca de 8 a 10 cm causada por arma branca e que ele seria transferido um hospital de referência na cidade de Toledo.
Testemunhas relataram que um desentendimento teria se iniciado durante a manifestação que estava ocorrendo em frente à praia de Entre Rios do Oeste. O acusado, que é motorista de caminhão, teria passado diversas vezes pelo bloqueio dos manifestantes, em alguns momentos fazia o símbolo de “L”, se negou a permanecer no bloqueio e discutiu com os manifestantes.
À noite, quando estavam em frente à tabacaria, o acusado passou pelo local e os dois novamente começaram a discutir. O suspeito pegou um canivete e desferiu um golpe contra a vítima.
Ele deixou o local e teria sido levado por uma pessoa sentido Pato Bragado.
A pessoa que deu carona ao suspeito disse que ele pediu para leva-lo até o departamento de Polícia Militar, mas a equipe não estava no local, então ele pediu que o levasse para casa.
Como havia flagrante por lesão corporal grave, a PM deslocou até a residência do suspeito, onde algumas luzes vermelhas foram visualizadas, em um dos cômodos e logo uma fumaça escura saiu pela janela.
A equipe entrou no imóvel e constatou que um incêndio estava ocorrendo no quarto, onde um colchão estava tomado pelas chamas. O colchão foi retirado, bem como um botijão de gás que oferecia risco de explosão.
Com mangueiras de água fornecidas por populares, a equipe da PM conteve o incêndio e fez o rescaldo do cômodo e ventilação do ambiente.
O imóvel estava todo revirado, com muitos utensílios domésticos quebrados, roupas jogadas por todo apartamento, o que poderia ter feito as chamas se alastrarem para outros apartamentos e casas próximas.
O suspeito não foi localizado.
CORREIO DO LAGO
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